A castanhinha aqui da frente é a Nala, a branca lá atrás é a Lucky
Apesar de nunca teres escrito exclusivamente sobre elas, já lhes fiz algumas referências aqui e aqui.
A Nala é a mais velha, depois veio a Lucky e tornaram-se inseparáveis, assumindo a Nala sempre a posição de chefe. De dominante. Tem um porte esguio e um andar elegante. Nunca ladra,mas quando o faz chega a ser assustadora.
A Lucky é o oposto. Gorducha e com um andar desleixado ladra imenso mas um ladrar muito de 'cadela'.
O que têm em comum é que são ambas uns amores, meigas e obedientes. Deitam-se logo de barriga para o ar, à primeira festa que se lhes dá.
Hoje a Nala faleceu. Andava há uns dias doente, afastada, escondida e hoje morreu. E não tenho nada para dizer sobre isto a não ser que é profundamente injusto e triste.
E como disse a tia do Bruno "Os animais conquistam-nos o coração. A mim mais do que as pessoas." E eu sou muito assim, e quem me conhece sabe disso.
Por isso agora o meu coração está um bocadinho despedaçado.
Nala
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
Minha Linda Joana
Eu gosto muito de ti, mas da próxima vez que tiver de jantar com o raio da tua amiga vai haver luta de lama.
Tu viste, eu controlei-me, ignorei as bocas baixas dela, quando ela discutiu comigo eu cessei por ali a conversa e tudo e tudo e tudo. Mas isso foi hoje. Mais um dia assim e o nariz dela vai ser apresentado á minha esquerda.
Isto foi só um aparte, desculpem lá.
E a pergunta mais burra do mundo "Então e a Sofia não pode mudar de dia de anos?" Claro que sim, ó camela, este ano, só porque tu queres, faço anos a dia 10. Mas é só por ser p'ra ti ok? Preço de amiga.
Tu viste, eu controlei-me, ignorei as bocas baixas dela, quando ela discutiu comigo eu cessei por ali a conversa e tudo e tudo e tudo. Mas isso foi hoje. Mais um dia assim e o nariz dela vai ser apresentado á minha esquerda.
Isto foi só um aparte, desculpem lá.
E a pergunta mais burra do mundo "Então e a Sofia não pode mudar de dia de anos?" Claro que sim, ó camela, este ano, só porque tu queres, faço anos a dia 10. Mas é só por ser p'ra ti ok? Preço de amiga.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Messenger
Estava a falar com a minha sobrinha (a de 11 anos) e eu pergunto outra vez, se ela tem namorado (gosto de andar em cima do acontecimento), ao que ela diz:
- Não, eles andam todos com gripe A.
E eu:
- Ahahah é por isso que não tens namorado? Porque eles têm gripe A?
-Claro, não quero ficar doente. E eles também são parvos.
-Pois lá isso são.
- Tia os rapazes são parvos até que idade?
- Bem, ele são especialmente parvos até ao 9º ano. Depois disso eles continuam parvos, só que menos acho eu. Ou então somos nós que deixamos de reparar tanto nessa parvoíce.
- Que chatice.
- Não, eles andam todos com gripe A.
E eu:
- Ahahah é por isso que não tens namorado? Porque eles têm gripe A?
-Claro, não quero ficar doente. E eles também são parvos.
-Pois lá isso são.
- Tia os rapazes são parvos até que idade?
- Bem, ele são especialmente parvos até ao 9º ano. Depois disso eles continuam parvos, só que menos acho eu. Ou então somos nós que deixamos de reparar tanto nessa parvoíce.
- Que chatice.
I Love you 'till the end
Nunca deu certo com os outros. Nem podia dar, senão hoje não estávamos aqui. Já ambos tínhamos sofrido a nossa quota parte de desgostos e desilusões, e apesar de nos conhecermos há anos, foi num timming perfeito que fomos comer aquele gelado.
Ambos íamos sem segundas intenções, e ainda hoje não sei explicar o que aconteceu, para de repente querer ser mais do que tua amiga. Ainda hoje não consigo explicar a felicidade quase infantil, que senti na tua mensagem quando dizias que "quase que tinhas saudades minhas". Acho que foi, e tu sabe-lo bem, o facto de te teres feito de difícil que me fez querer-te ainda mais. Pela primeira vez tinha ali alguém por quem tinha de lutar, com quem não era garantido.
Hoje agradeço-te por isso. Pela luta. Se não tivesses sido assim, provavelmente terias sido só mais um capítulo do livro: 'Sofia, a solteira que desistiu dos homens'.
Contigo deixei cair todos os muros á minha volta, que demorei tanto tempo a construir.
E depois, quando pela primeira vez, vi a minha escova de dentes perto da tua pensei, 'Ok, este era para mim o passo mais difícil, o primeiro. Agora é desfrutar'
Mentira. O mais complicado foi depois. Aprender a viver a dois. Saber que ias estar sempre ali, mesmo naqueles dias em que apetecia estar sozinha. Mas isso também foi o melhor. Saber que ias estar sempre ali.
Nestes anos juntos já passámos por tanta coisa, e da maneira mais sincera possível digo-te, mesmo que seja um cliché, que não imagino mesmo a minha vida sem ti.
Não és o namorado perfeito,até porque isso não existe. És insuportável quando queres. E hiperactivo, o que me tira do sério por vezes (ok, muitas vezes) quando tocas uma bateria imaginária ou quando abanas a perna como se fosses desmontável.
Mas a maior parte das vezes és ideal para mim. Romântico q.b. (muito não, que eu enjoo), incrivelmente divertido, giro (e sem acreditar que o és, o que ainda é melhor) e tão inteligente que até assusta. E tens imensa paciência para os meus desastres, e fazes sempre aquela cara neutra enquanto dizes calmamente "Sofia, o que é que tu fizeste?"
Hoje em dia não trocava a nossa vida a dois nem por todo o dinheiro do mundo. Nada me deixa mais feliz do que ver-te todos os dias quando acordo e antes de dormir. E não há maneira melhor de adormecer do que no teu colinho.
E para não dizeres que eu não sou meiguinha, digo-te aqui e digo-te onde e quando tu quiseres:
I Love 'till the end.
sábado, 14 de novembro de 2009
Eu amo o meu cão.
Amo mesmo. Como se ama uma pessoa.
Toda a minha vida achei que era uma pessoa de gatos, talvez por nunca ter tido cães e sempre gatos. Agora sei: sou definitivamente uma pessoa de cães.
E sou a fã número Um do meu. Percebi que ia adorá-lo no primeiro dia, quando ele tremia da viagem e eu lhe peguei e ele parou de tremer.
Adoro como ele se senta (ou deita depende do sono) sempre em cima dos nosso pés para que quando sairmos dali ele saiba.
Ele é realmente um dono-dependente, e tem de estar sempre a ver-nos. Por isso mudou de poltrona habitual, porque a onde ele costumava dormir não dava para nos ver no escritório.
Quando acorda, vem sempre ter connosco e põe as patinhas em cima de nós, a pedir mimos, e fica assim a suspirar, cheio de sono enquanto os recebe.
A relação dele com o Juni é um a típica entre 'irmãos': amor/ódio. Há dias que ladram/miam um para o outro o dia inteiro, e um finge que morde, o outro arranha mesmo e no entanto há aqueles dias em que dormem um ao pé do outro, em que o gato se roça a ele, e o cão com uma lambidela lhe lava a cabeça. E depois há os ciúmes. São muitos e grandes. O Bully não pode ver o gato a receber mimos meus. Vem logo com o seu jeito bruto expulsá-lo literalmente de cima de mim.
Depois temos a faceta destruidora que eu achava que ele não ia ter porque nos tempos de cachorro era tão sossegado. Parece que afinal a ele deu-lhe mais tarde. É agora com quase um ano que destrói tudo. Que o digam os meus óculos de ver (que até as lentes comeu!), os fios da Tv Cabo e os do telefone , a nossa colecção de revistas, que agora está reduzida a cinco, os sacos do Continente, o movél do escritório e a ex-casa dele.
Mas ele não é burro nenhum. Sabe bem a porcaria que faz, tanto sabe que quando a faz e nós chegamos a casa, ele baixa as suas orelhas de morcego e cola a barriga ao chão como um soldado disfarçado. E faz aquele olhar de pena como quem pede perdão.
Quando estamos a comer a mesma história, faz aquela carinha que quem não o conhecer pensa que ele passa fome. Ah, e está comprovado, ele gosta de manteiga de amendoim tanto quanto eu.
Adoro como todos nós pensamos que ele é super maricas e de cão de guarda não tem nada mas depois surpreende-nos quando nos defende de outros cães e ladra ferozmente quando eu vou passeá-lo sozinha e alguém de aspecto duvidoso se aproxima.
Adoro como ele é tosco, e aqui aquela história de os cães serem parecidos com os donos, só pode ser verdade. É vê-lo deitado no sofá, virar-se e cair no chão. É vê-lo saltar-nos para o colo e bater com a cabeça na mesa. É vê-lo a correr pela casa e não se deviar das mesas. "É como tu diz-me o Bruno" Mas eu não percebo porquê. De desastrada não tenho nada não é verdade?
É um regalo para o coração quando adormeco no sofá e acordo com a boca dele mesmo colada á minha como quem dá um beijinho. E se acordei é porque ele estava a ressonar a alto e bom som, de certeza.
Em suma: Eu Amo o meu cão. Amo mesmo. Como se ama uma pessoa.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
P.s
Fez ontem 4 anos.
Não fui lá. Se foi o certo ou não, não sei. Acho que no que toca a estes assuntos não há certo nem errado.
Não consigo dormir. Mas isso já era de esperar.
Não fui lá. Se foi o certo ou não, não sei. Acho que no que toca a estes assuntos não há certo nem errado.
Não consigo dormir. Mas isso já era de esperar.
domingo, 1 de novembro de 2009
Coisas que eu quero para os anos
O meu eterno perfume:
Hugo Boss for Woman
O livro que procuro há seculos:
'Correspondência Amorosa' de Rainer Maria Rilke e Lou Andreas Salomé
E claro, o meu vício:
X-Box 360 Elite
Hugo Boss for Woman
O livro que procuro há seculos:
'Correspondência Amorosa' de Rainer Maria Rilke e Lou Andreas Salomé
E claro, o meu vício:
X-Box 360 Elite
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Nala*
A castanhinha aqui da frente é a Nala, a branca lá atrás é a Lucky
Apesar de nunca teres escrito exclusivamente sobre elas, já lhes fiz algumas referências aqui e aqui.
A Nala é a mais velha, depois veio a Lucky e tornaram-se inseparáveis, assumindo a Nala sempre a posição de chefe. De dominante. Tem um porte esguio e um andar elegante. Nunca ladra,mas quando o faz chega a ser assustadora.
A Lucky é o oposto. Gorducha e com um andar desleixado ladra imenso mas um ladrar muito de 'cadela'.
O que têm em comum é que são ambas uns amores, meigas e obedientes. Deitam-se logo de barriga para o ar, à primeira festa que se lhes dá.
Hoje a Nala faleceu. Andava há uns dias doente, afastada, escondida e hoje morreu. E não tenho nada para dizer sobre isto a não ser que é profundamente injusto e triste.
E como disse a tia do Bruno "Os animais conquistam-nos o coração. A mim mais do que as pessoas." E eu sou muito assim, e quem me conhece sabe disso.
Por isso agora o meu coração está um bocadinho despedaçado.
Nala
Apesar de nunca teres escrito exclusivamente sobre elas, já lhes fiz algumas referências aqui e aqui.
A Nala é a mais velha, depois veio a Lucky e tornaram-se inseparáveis, assumindo a Nala sempre a posição de chefe. De dominante. Tem um porte esguio e um andar elegante. Nunca ladra,mas quando o faz chega a ser assustadora.
A Lucky é o oposto. Gorducha e com um andar desleixado ladra imenso mas um ladrar muito de 'cadela'.
O que têm em comum é que são ambas uns amores, meigas e obedientes. Deitam-se logo de barriga para o ar, à primeira festa que se lhes dá.
Hoje a Nala faleceu. Andava há uns dias doente, afastada, escondida e hoje morreu. E não tenho nada para dizer sobre isto a não ser que é profundamente injusto e triste.
E como disse a tia do Bruno "Os animais conquistam-nos o coração. A mim mais do que as pessoas." E eu sou muito assim, e quem me conhece sabe disso.
Por isso agora o meu coração está um bocadinho despedaçado.
Nala
sábado, 21 de novembro de 2009
Minha Linda Joana
Eu gosto muito de ti, mas da próxima vez que tiver de jantar com o raio da tua amiga vai haver luta de lama.
Tu viste, eu controlei-me, ignorei as bocas baixas dela, quando ela discutiu comigo eu cessei por ali a conversa e tudo e tudo e tudo. Mas isso foi hoje. Mais um dia assim e o nariz dela vai ser apresentado á minha esquerda.
Isto foi só um aparte, desculpem lá.
E a pergunta mais burra do mundo "Então e a Sofia não pode mudar de dia de anos?" Claro que sim, ó camela, este ano, só porque tu queres, faço anos a dia 10. Mas é só por ser p'ra ti ok? Preço de amiga.
Tu viste, eu controlei-me, ignorei as bocas baixas dela, quando ela discutiu comigo eu cessei por ali a conversa e tudo e tudo e tudo. Mas isso foi hoje. Mais um dia assim e o nariz dela vai ser apresentado á minha esquerda.
Isto foi só um aparte, desculpem lá.
E a pergunta mais burra do mundo "Então e a Sofia não pode mudar de dia de anos?" Claro que sim, ó camela, este ano, só porque tu queres, faço anos a dia 10. Mas é só por ser p'ra ti ok? Preço de amiga.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Messenger
Estava a falar com a minha sobrinha (a de 11 anos) e eu pergunto outra vez, se ela tem namorado (gosto de andar em cima do acontecimento), ao que ela diz:
- Não, eles andam todos com gripe A.
E eu:
- Ahahah é por isso que não tens namorado? Porque eles têm gripe A?
-Claro, não quero ficar doente. E eles também são parvos.
-Pois lá isso são.
- Tia os rapazes são parvos até que idade?
- Bem, ele são especialmente parvos até ao 9º ano. Depois disso eles continuam parvos, só que menos acho eu. Ou então somos nós que deixamos de reparar tanto nessa parvoíce.
- Que chatice.
- Não, eles andam todos com gripe A.
E eu:
- Ahahah é por isso que não tens namorado? Porque eles têm gripe A?
-Claro, não quero ficar doente. E eles também são parvos.
-Pois lá isso são.
- Tia os rapazes são parvos até que idade?
- Bem, ele são especialmente parvos até ao 9º ano. Depois disso eles continuam parvos, só que menos acho eu. Ou então somos nós que deixamos de reparar tanto nessa parvoíce.
- Que chatice.
I Love you 'till the end
Nunca deu certo com os outros. Nem podia dar, senão hoje não estávamos aqui. Já ambos tínhamos sofrido a nossa quota parte de desgostos e desilusões, e apesar de nos conhecermos há anos, foi num timming perfeito que fomos comer aquele gelado.
Ambos íamos sem segundas intenções, e ainda hoje não sei explicar o que aconteceu, para de repente querer ser mais do que tua amiga. Ainda hoje não consigo explicar a felicidade quase infantil, que senti na tua mensagem quando dizias que "quase que tinhas saudades minhas". Acho que foi, e tu sabe-lo bem, o facto de te teres feito de difícil que me fez querer-te ainda mais. Pela primeira vez tinha ali alguém por quem tinha de lutar, com quem não era garantido.
Hoje agradeço-te por isso. Pela luta. Se não tivesses sido assim, provavelmente terias sido só mais um capítulo do livro: 'Sofia, a solteira que desistiu dos homens'.
Contigo deixei cair todos os muros á minha volta, que demorei tanto tempo a construir.
E depois, quando pela primeira vez, vi a minha escova de dentes perto da tua pensei, 'Ok, este era para mim o passo mais difícil, o primeiro. Agora é desfrutar'
Mentira. O mais complicado foi depois. Aprender a viver a dois. Saber que ias estar sempre ali, mesmo naqueles dias em que apetecia estar sozinha. Mas isso também foi o melhor. Saber que ias estar sempre ali.
Nestes anos juntos já passámos por tanta coisa, e da maneira mais sincera possível digo-te, mesmo que seja um cliché, que não imagino mesmo a minha vida sem ti.
Não és o namorado perfeito,até porque isso não existe. És insuportável quando queres. E hiperactivo, o que me tira do sério por vezes (ok, muitas vezes) quando tocas uma bateria imaginária ou quando abanas a perna como se fosses desmontável.
Mas a maior parte das vezes és ideal para mim. Romântico q.b. (muito não, que eu enjoo), incrivelmente divertido, giro (e sem acreditar que o és, o que ainda é melhor) e tão inteligente que até assusta. E tens imensa paciência para os meus desastres, e fazes sempre aquela cara neutra enquanto dizes calmamente "Sofia, o que é que tu fizeste?"
Hoje em dia não trocava a nossa vida a dois nem por todo o dinheiro do mundo. Nada me deixa mais feliz do que ver-te todos os dias quando acordo e antes de dormir. E não há maneira melhor de adormecer do que no teu colinho.
E para não dizeres que eu não sou meiguinha, digo-te aqui e digo-te onde e quando tu quiseres:
I Love 'till the end.
sábado, 14 de novembro de 2009
Eu amo o meu cão.
Amo mesmo. Como se ama uma pessoa.
Toda a minha vida achei que era uma pessoa de gatos, talvez por nunca ter tido cães e sempre gatos. Agora sei: sou definitivamente uma pessoa de cães.
E sou a fã número Um do meu. Percebi que ia adorá-lo no primeiro dia, quando ele tremia da viagem e eu lhe peguei e ele parou de tremer.
Adoro como ele se senta (ou deita depende do sono) sempre em cima dos nosso pés para que quando sairmos dali ele saiba.
Ele é realmente um dono-dependente, e tem de estar sempre a ver-nos. Por isso mudou de poltrona habitual, porque a onde ele costumava dormir não dava para nos ver no escritório.
Quando acorda, vem sempre ter connosco e põe as patinhas em cima de nós, a pedir mimos, e fica assim a suspirar, cheio de sono enquanto os recebe.
A relação dele com o Juni é um a típica entre 'irmãos': amor/ódio. Há dias que ladram/miam um para o outro o dia inteiro, e um finge que morde, o outro arranha mesmo e no entanto há aqueles dias em que dormem um ao pé do outro, em que o gato se roça a ele, e o cão com uma lambidela lhe lava a cabeça. E depois há os ciúmes. São muitos e grandes. O Bully não pode ver o gato a receber mimos meus. Vem logo com o seu jeito bruto expulsá-lo literalmente de cima de mim.
Depois temos a faceta destruidora que eu achava que ele não ia ter porque nos tempos de cachorro era tão sossegado. Parece que afinal a ele deu-lhe mais tarde. É agora com quase um ano que destrói tudo. Que o digam os meus óculos de ver (que até as lentes comeu!), os fios da Tv Cabo e os do telefone , a nossa colecção de revistas, que agora está reduzida a cinco, os sacos do Continente, o movél do escritório e a ex-casa dele.
Mas ele não é burro nenhum. Sabe bem a porcaria que faz, tanto sabe que quando a faz e nós chegamos a casa, ele baixa as suas orelhas de morcego e cola a barriga ao chão como um soldado disfarçado. E faz aquele olhar de pena como quem pede perdão.
Quando estamos a comer a mesma história, faz aquela carinha que quem não o conhecer pensa que ele passa fome. Ah, e está comprovado, ele gosta de manteiga de amendoim tanto quanto eu.
Adoro como todos nós pensamos que ele é super maricas e de cão de guarda não tem nada mas depois surpreende-nos quando nos defende de outros cães e ladra ferozmente quando eu vou passeá-lo sozinha e alguém de aspecto duvidoso se aproxima.
Adoro como ele é tosco, e aqui aquela história de os cães serem parecidos com os donos, só pode ser verdade. É vê-lo deitado no sofá, virar-se e cair no chão. É vê-lo saltar-nos para o colo e bater com a cabeça na mesa. É vê-lo a correr pela casa e não se deviar das mesas. "É como tu diz-me o Bruno" Mas eu não percebo porquê. De desastrada não tenho nada não é verdade?
É um regalo para o coração quando adormeco no sofá e acordo com a boca dele mesmo colada á minha como quem dá um beijinho. E se acordei é porque ele estava a ressonar a alto e bom som, de certeza.
Em suma: Eu Amo o meu cão. Amo mesmo. Como se ama uma pessoa.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
P.s
Fez ontem 4 anos.
Não fui lá. Se foi o certo ou não, não sei. Acho que no que toca a estes assuntos não há certo nem errado.
Não consigo dormir. Mas isso já era de esperar.
Não fui lá. Se foi o certo ou não, não sei. Acho que no que toca a estes assuntos não há certo nem errado.
Não consigo dormir. Mas isso já era de esperar.
domingo, 1 de novembro de 2009
Coisas que eu quero para os anos
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